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São Paulo e Porto Alegre doam ar para campanha que alerta para doenças respiratórias

Cada quilômetro percorrido será convertido em ‘doação de ar’ para a campanha RespirAção, iniciativa para conscientização da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI)

Por Vinícius Volpi

São Paulo, setembro de 2019 – A cidade de São Paulo (SP) será palco da abertura e do encerramento da Campanha RespirAção (http://www.campanharespiracao.com.br), iniciativa da Boehringer Ingelheim com o apoio científico da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) e da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do RS (SPTRS), além da Casa Hunter, Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (ABRAF), Associação Crônicos do Dia-a-Dia (CDD), Muitos Somos Raros, Yellow® e Rappi®. O projeto terá três etapas – duas na capital paulista e uma em Porto Alegre (RS) – e tem como principal objetivo reforçar que falta de ar não é normal, aumentando a conscientização sobre as doenças respiratórias e busca pelo diagnóstico preciso e de preferência precoce. A falta de ar constitui um dos principais sintomas associados a doenças respiratórias crônicas como por exemplo a Doença Pulmonar Respiratória Crônica – DPOC (popularmente conhecida como enfisema pulmonar ou bronquite crônica), que possui alta prevalência na população brasileira, e a Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI), uma doença considerada rara mas que acomete pacientes mais idosos acima de 60 anos. Como esses cenários crônicos geram um impacto negativo não apenas para os acometidos, mas também a seus familiares e cuidadores, é muito importante alertar para sintomas como falta de ar e/ou tosse crônica, condições que exigem investigação de um médico pneumologista para diagnóstico e tratamento precoces.

A ação na capital paulista ocorrerá nos dias 14 e 15 de setembro, no Parque do Ibirapuera, e no Parque da Marinha, em Porto Alegre (RS), nos dias 12 e 13 de outubro. Os locais terão um circuito com atividades de alongamento, yoga e pilates, que serão ministradas e acompanhadas por monitores e profissionais especializados. O circuito ainda contará com bicicletas estacionárias, conectadas a um gerador, nas quais os participantes irão pedalar e, ao mesmo tempo, colaborar, para o enchimento de ar de dois pulmões de quatro metros que estarão nas duas capitais, para que, de maneira simbólica, ocorra a “doação de ar”. Um painel digital informará a distância percorrida e a quantidade de “ar doada”. Durante o período das ações em São Paulo (SP) e em Porto Alegre (RS), a quilometragem registrada pelos usuários servirá como uma fonte geradora de ar para sustentar o pulmão gigante. Cada quilômetro percorrido pelos voluntários contribuirá com 1 litro de ar para inflar um segundo pulmão gigante inflável, de 8 metros de altura, no dia 24 de outubro, no Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), e ficará exposto no local por alguns dias.

A campanha reúne três elementos essenciais que estão em evidência na rotina de muitos brasileiros: atividade física, tecnologia e mobilidade. Por meio dessas ações, que também serão ampliadas para as plataformas digitais, o objetivo é aumentar a visibilidade e engajamento, e mostrar ao grande público o quão impactante são estas duas doenças pulmonares respiratórias: a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), e a Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI), que exigem diagnóstico e tratamento precoces, possibilitando um controle eficaz da progressão destas doenças e uma melhora da qualidade de vida destes pacientes”.

 

Sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Causada principalmente pelo tabagismo, incluindo o fumante passivo, a DPOC é uma doença de grande incidência que diminui o fluxo de ar dos pulmões, podendo dificultar as atividades mais básicas no dia a dia do paciente, como tomar banho, comer, subir escadas ou caminhar curtas distâncias. Os principais sintomas são falta de ar e tosse produtiva (com secreção e ou catarro). A DPOC atinge cerca de 14,9% da população brasileira com idade superior a 40 anos1. E mesmo sendo a terceira principal causa de morte no mundo2, 50% dos pacientes são diagnosticados quando a doença já se encontra em estágio moderado ou grave. Segundo o GOLD4 – Iniciativa Global para Doença Pulmonar Obstrutiva, existem cinco perguntas básicas que ajudam o profissional de saúde a identificar pacientes que podem ter a doença: • Possui mais de 40 anos; • Fumante ou ex-fumante; • Tosse frequente; • Expectoração ou “catarro” constante; • Cansaço ou dificuldade para respirar, como subir escadas ou caminhar.

O Brasil registra, anualmente, mais de 83 mil internações por conta da DPOC, que custam aos cofres públicos aproximadamente R$ 38,7 milhões por ano². Em São Paulo, sete em cada dez pessoas acometidas pela enfermidade respiratória crônica não são diagnosticadas¹. Cerca de 15% das pessoas que já fumaram acabam desenvolvendo a doença5.

 

Sobre a Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI)

A Fibrose Pulmonar Idiopática, conhecida pela sigla FPI, é uma doença rara, grave e sem cura, que atinge principalmente os idosos acima de 60 anos, e que apresenta sintomas comuns a outras doenças pulmonares, o que dificulta e retarda muito o seu diagnóstico. O número de pacientes com a condição ainda não é exato, mas estima-se que entre 14 a 43, a cada 100 mil pessoas, nos Estados Unidos, sejam acometidas pela FPI. No Brasil, estima-se de 13 a pouco mais de 18 mil casos.7 Por se tratar de doença progressiva, ou seja, provoca gradativamente o endurecimento dos pulmões, que vão perdendo sua capacidade de expansão, prejudicando assim a capacidade respiratória do paciente. O termo “idiopática” significa que a causa da doença ainda é desconhecida, mas existem fatores que contribuem para o seu desenvolvimento, como fumar, exposição à poluição, refluxos gastroesofágicos, infecções virais de repetição e fatores genéticos. Sintomas como falta de ar e tosse crônica seca são os primeiros a se manifestarem. Entres outros sinais estão: falta de apetite, perda de peso e coloração azulada nos lábios e nas pontas de dedos, decorrente da falta de oxigênio no sangue que pode surgir com o decorrer do tempo.

 

Sobre a Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e possui cerca de 50.000 funcionários globalmente. Atua há mais de 130 anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2018, obteve vendas líquidas de cerca de € 17,5 bilhões e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento corresponderam a 18% do faturamento líquido (mais de € 3,2 bilhões). No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer Ingelheim possui escritório em São Paulo e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. A empresa recebeu, em 2019, pelo terceiro ano consecutivo, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do mundo por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos.  Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

 

Serviço:

Início da Campanha RespirAção

Data: 14 e 15 de setembro (sábado e domingo)

Local: Parque do Ibirapuera

Horário: 9h

Mais informações: https://www.campanharespiracao.com.br

Solicitações de entrevista:

Tino Comunicação

Vinicius Volpi – vinicius@tinocomunicacao.com.br

11-5049-1759/11-97492-8040

 

Referências:

1. Moreira Graciane, Manzano Beatriz, et al. PLATINO, a nine-year follow-up study of COPD in the city of São Paulo, Brazil: the problem of underdiagnosis. J Bras Pneumol. 2013;40(1):30-37

2. Goss, T. et al. A Descriptive Analysis of Changes in Home Oxygen Use by COPD Patients Enrolledin the Medicare Fee-For-Service Program 2005-2015. In: D93. PAYING FOR CARE IN PULMONARY DISEASES.

3. Tantucci C. Modina D. Lung function decline in COPD. Int J Chron Obstruct Pulmon Dis: 2012;7:95-9.

4. Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. Global Strategy for Diagnosis, Management, and Prevention of COPD – 2018 [Internet]. Disponível em: https://goldcopd.org/wp-content/uploads/2018/02/WMS-GOLD-2018-Feb-Final-to-print-v2.pdf. Acessado em: 7 de Junho de 2018.

5. Moreira Graciane, Manzano Beatriz, et al. PLATINO, a nine-year follow-up study of COPD in the city of São Paulo, Brazil: the problem of underdiagnosis. J Bras Pneumol. 2013;40(1):30-37

6. World Health Organization. Priority Medicines for Europe and the World 2013 Update. Disponível em: https://www.who.int/medicines/areas/priority_medicines/Ch6_19Rare.pdf Acesso em 9 jan 2019

7. Baddini-Martinez J, Pereira CA. Quantos pacientes com fibrose pulmonar idiopática existem no Brasil? J Bras Pneumol. 2015;41(6):560-561 [Acesso em 22/Sep/2016] Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v41n6/pt_1806-3713-jbpneu-41-06-00560.pdf

8. Raghu G, Weycker D, Edelsberg J, Bradford WZ, Oster G. Incidence and prevalence of idiopathic pulmonary fibrosis. Am J Respir Crit Care Med 174 (7), 810 – 816 (2006).

 

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